Activista Rosa Conde revela: “Muitos familiares se afastaram de mim com medo"

Em entrevista à Rádio Angola, a activista conta que as “péssimas condições” sociais no bairro Malueca em que vivia motivaram-na a cultivar o “espírito reivindicativo” e reclamar pelos seus direitos”. Rosa Conde descreve que a zona de Malueca, no município de Cacuaco, em Luanda, “é muito crítica em termos de saneamento básico” e para piorar a situação, segundo a activista, “o nível de criminalidade é cada vez mais assustador cuja presença da polícia pricura-se”. “É uma zona suburbana em que não luz, água, escolas e hospitais”, refere a jovem de 29 anos, que “contesta” as políticas do Executivo do MPLA, liderado por José Eduardo dos Santos.

À Rádio Angola, a jovem natural da província de Cabinda, julgada em liberdade e condenada pelo Tribunal Provincial de Luanda, no dia 28 de Março de 2016, a pena de dois anos e três de prisão efectiva, descreve que passou por “momentos de amarguras” na ala feminina da Comarca de Viana, onde ficou perto de quatro meses, encarcerada, até ao dia 29 de Junho de 2016, altura em que foi libertada pelo Tribunal Supremo, sob termo de identidade e residência. Leia mias

Acompanhe a entrevista completa que a activista Rosa Conde, uma das duas únicas mulheres, concedeu à Rádio Angola:

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